O presidente Jair Bolsonaro está determinado a nomear um ministro evangélico na composição do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua busca por um candidato que atenda seus requisitos, o Advogado-geral da União, André Mendonça, surge como o favorito para a indicação.

Segundo fontes próximas ao presidente, a escolha de um ministro evangélico para o STF é vista como um importante passo para consolidar a presença cristã em posições estratégicas do governo. Ainda que essa seja uma escolha sensível e estratégica, Jair Bolsonaro já declarou em diversas ocasiões que tem como objetivo indicar um ministro terrivelmente evangélico para o STF.

André Mendonça, que é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, tem sido visto pelo governo como uma opção viável para a posição, uma vez que além de ser evangélico, também é considerado um nome técnico e de confiança do presidente. Em sua carreira, Mendonça já atuou como Procurador-Geral da Fazenda Nacional e Secretário Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Contudo, a indicação de um ministro evangélico para o STF tem gerado controvérsias entre diferentes setores da sociedade. Para alguns, a escolha de André Mendonça pode ser vista como um ataque à laicidade do Estado brasileiro, uma vez que a presença de um ministro religioso pode influenciar na tomada de decisões importantes do órgão judiciário.

Por outro lado, há setores que consideram a escolha de um ministro evangélico como uma forma de garantir que a voz de uma importante parcela da sociedade brasileira seja ouvida dentro do STF.

De qualquer maneira, é inegável que a indicação de um ministro evangélico para o STF terá repercussões significativas na configuração do órgão máximo do Judiciário brasileiro. Resta esperar para ver quem será o escolhido de Bolsonaro e como essa escolha será interpretada pela sociedade e pelos outros membros do STF.